Exxon Valdez Alasca, 1989

Publicado: novembro 6, 2011 em Uncategorized

No dia 24 de Março de 1989, o petroleiro Exxon Valdez, da ExxonMobil colidiu com um recife do Golfo do Alasca derramando aproximadamente 40 milhões de litros de óleo. Com a ajuda de  uma tempestade no dia 27 de março, a mancha de óleo atingiu cerca de dois mil quilômetros. O problema se agravou, porque no frio, o óleo demora para se tornar solúvel e ser consumido por microorganismos marítimos – a biodegradação ocorre com eficácia apenas a partir dos 15 ºC.

Diante do desastre foram gastos mais de dois bilhões de dólares para a limpeza, devido ao difícil acesso ao lugar do derrame, e distribuídos cerca de 900 milhões de dólares entre o estado do Alasca, alguns cidadãos e o órgão supervisor da recuperação do ecossistema ( Exxon Valdez Oil Spill Trustee Council). Além disso, ficou estabelecido em 2008 no supremo tribunal dos Estados Unidos, que a empresa teria que pagar 500 milhões de dólares de indenização aos habitantes da área afetada pelo derrame.

Passaram-se dez anos e ecologistas estimaram que morreram entre 100.000 e 700.000 pássaros por exposição ao óleo, baseando-se em uma extrapolação do número de carcaças de animais cobertas de óleo achadas nas praias e no oceano.

Após 20 anos do acontecimento desse acidente, a maioria das espécies voltou às condições pré-desastre ou, recuperam-se bem. Apenas duas das espécies não se recuperaram, são elas os Pombos Guillemots e o Arenque do Pacífico, importante fonte de renda para a economia local.

Ações foram tomadas em resposta a este acidente, levando o surgimento de milhares de pesquisas. Houve mudanças no licenciamento e fiscalização das empresas petrolíferas, e inúmeras medidas foram implementadas visando a prevenção de derrames e planos de emergências.

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Fontes:
1-http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-foram-os-maiores-desastres-ecologicos-do-mundo
2-http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=59

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